Pegadas no Desconhecido

Triste daquele que morre....sem conhecer o motivo da sua existência...

Estou a dar 2 crianças: Uma de 5 e uma de 1 ano. Motivo: adoptei um cão que é alérgico a crianças. Além do mais vou de férias e não sei onde deixá-las.


Achas desumano?A cada dia dezenas de anúncios iguais a este são publicados no inverso e as pessoas poucas vezes ficam surpresas! O cão apega-se ao dono; precisa de amor e carinho.




Não fiquemos indiferente à luta contra o abandono animal!!!


No passado dia 21 de Março, dia Internacional da Árvore, participei numa conferência cuja principal temática foi a sustentabilidade do nosso planeta e como as nossas acções têm vindo a prejudicá-lo.
Em determinada altura foi-nos dito que a produção de animais ocupa mais espaço e alimenta menos pessoas a nível mundial do que a produção de cereais para alimentar pessoas e que a produção de gado liberta grandes quantidades de metano para a atmosfera, sendo que o metano causa 20% mais Efeito de Estufa do que o tão falado Dióxido de Carbono.

"-Na verdade, se todos fossemos Vegetarianos, é provável que não houvesse tanta fome no mundo. Pois, a criação de gado consome boa parte dos recursos da Terra.
Uma vaca, num único gole, pode ingerir até 2 litros de água. Num dia, consome até 100 litros.
Para produzir 1 Kg de carne, gastam-se 43 00 litros de água, enquanto 1 Kg de tomates custa ao planeta menos de 200 litros de águas."


Deste modo, fomos confrontados com o facto de que ao nos alimentarmos predominantemente de carne e não de vegetais estamos a prejudicar o nosso planeta,
sendo que nos surge a questão "Qual os efeitos causados pelo grande consumo de carne? Deveríamos deixar de comer carne? Qual o seu efeito na nossa saúde?", como futura Médica Veterinária e como cidadã não pude deixar de me informar, convenientemente, sobre este assunto.


Comecei por estabelecer várias perguntas e procurei, de seguida, a opinião de vários especialistas:

SOMOS VEGETARIANOS POR NATUREZA?
Não.
“O homem tem dentes pequenos e sistema digestivo curto, características de omnívoros”, afirma o antropólogo físico Walter Neves, da Universidade de São Paulo, especialista em homens pré-históricos.
Ou seja, nosso organismo está preparado para comer de tudo, inclusive carne. Somos como o chimpanzé, que, além de plantas, come insectos, lagartos e roedores. E diferentes do gorila, que só come plantas e, para isso, possui dentes molares grandes, este tipo de dentes servem para criar uma maior área de mastigação e, assim, triturar melhor as folhas e tirar delas os escassos nutrientes. O intestino e o estômago, são bem maiores para proporcionar tempo suficiente ao organismo para absorver os principais nutrientes.
Walter afirma que, num passado longínquo, a nossa espécie alimentou-se como os chimpanzés. Mas há cerca 2,5 milhões de anos a nossa dieta mudou.
Começamos a construir instrumentos de pedra e as novas armas permitiram que incluíssemos no cardápio a carne de grandes mamíferos.
Fazendo com que a nossa ingestão de proteína animal aumentasse. “Sem isso, não teríamos desenvolvido um cérebro grande”, diz Walter.
O aumento súbito de proteína animal na nossa dieta permitiu ao nosso corpo investir uma maior quantidade de recursos no sistema nervoso.
Hoje, de 30% a 40% de tudo o que comemos serve como "combustível" para nosso o cérebro funcionar. Em suma, sem o aumento da ingestão de carne, isso jamais teria sido possível.

ASSIM SENDO, PRECISAMOS DE COMER CARNE PARA POSSUIRMOS UM BOM RACIOCINIO?
Não.
"Há 2,5 milhões de anos era assim porque não sabíamos plantar e a nossa dieta quase não incluía plantas ricas em proteínas.
Os únicos vegetais que comíamos eram frutas, folhas e raízes. Hoje, é possível ter uma dieta rica em proteínas sem carne."

A Ingestão excessiva de carne prejudica a nossa saúde?
Segundo as Estatísticas, quem consome predominantemente carne vermelha têm uma maior probabilidade de vir a sofrer de cancro e de ataque cardíaco, as duas principais causas de morte do planeta. Comer carne faz mal, então? A questão não é tão simples como parece...
Porque apesar de as pessoas que consomem predominantemente carne terem maior probabilidade de vir a desenvolver estas doenças, tudo indica que o consumo de carne não é um factor único sendo que o estilo de vida das pessoas também tem grande influência nesta matéria.
No entanto, uma coisa é certa: Uma dieta rica em frutas, legumes e verduras reduz, claramente, a possibilidades de vir a sofrer destas doenças.
Frutas e legumes amarelos possuem caroteno, que previno o cancro do estômago; a soja possui isoflavona, que diminui a incidência de cancro da mama e osteoporose; o alho tem alicina, que fortalece o sistema imunológico, etc.
Deste modo, não é garantido que a carne é prejudicial. Mas que para ser saudável, é fundamental ter uma dieta rica e variada em vegetais. Seja ela Vegetariana ou não.

Ser Vegetariano...quais os seus pontos de vista:

*Actualmente cientistas e médicos defendem o vegetarianismo, citando inúmeras doenças pelo consumo de animais, como o cancro, problemas cardíacos, neurológicos, entre outros. Todo o animal, assim que morre, começa o seu processo de decomposição. Milhões de Bactérias desenvolvem-se, libertando toxinas que não desaparecem com a cozedura dacarne.
*A reprodução excessiva de animais desequilibra a natureza e torna os animais susceptíveis a várias doenças. São destruídas florestas para plantar pastos, os animais adoecem rapidamente, mesmo com a grande quantidade de vacinas e medicamentos já desenvolvidos.
*Os grandes mestres que apareceram neste planeta foram vegetarianos, como Krishna, Buddha e Jesus. Não derramar sangue para se alimentar é ahimsa (não-violência).
Nenhum animal precisa de sofrer para servir o Homem.
*Nos EUA, 666 000 animais são mortos por hora. Uma quantidade impressionante de carne é consumida, chegando a mais de 90 Kg per capita ao ano.

*Um americano de 72 anos de idade, já consumiu em média, durante a sua existência, o equivalente a 11 bovinos, 3 carneiros, 23 porcos, 45 perus, 1100 frangos e 390 Kg de peixes!

Citações:
-Deveríamos ser capazes de recusar-nos a viver se o preço da vida é a tortura de seres sensíveis. (Mahatma Gandhi)


-Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem. (Leonardo da Vinci)


-Quanto mais o homem simplifica a sua alimentação e se afasta do regime carnívoro, mais sábia é a sua mente. (George Bernard Shaw)

-Não importa se os animais são incapazes ou não de pensar. O que importa é que são capazes de sofrer. (Jeremy Bentham)


-Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade. (Albert Einstein)

-Os animais dividem connosco o privilégio de ter uma alma. (Pythagoras)



Após tudo isto, é possível afirmar que comer não é apenas uma questão de matar a fome. A decisão sobre que comida devemos colocar no prato tem implicações económicas, ambientais, culturais, fisiológicas, históricas e religiosas.
Felizmente, a decisão do que comer ainda é pessoal sendo que depende apenas do julgamento que fazemos sobre o que é certo e o que é errado.
No entanto, uma coisa é certa, a partir de hoje olharei para o meu prato com outro ponto de vista... e farei o que a minha consciência ditar.



Principal fonte: Aqui


Desde hà muito tempo que me tornei fã de séries e este gosto levou-me a conhecer várias pessoas que se dedicam a avaliá-las e a escrever as suas opiniões. Uma dessas pessoas foi o Jorge Pontes, cronista nos sites portugueses o "Portal de Séries"e "TV Universo" sendo também o responsável pelo blogger "Laboratório de Séries"Deste modo, após umas trocas de ideias com este meu amigo decidi publicado aqui parte da ideia dele quanto ao desenvolvimento da Televisão Portuguesa e a minha opinião acerca desta.


"Num panorama geral, a televisão que outrora estava morta, sem cor, sem interesse, com a viragem da década os canais como que acordaram para uma nova vida. Se por um lado temos uma RTP1 que aposta, cada vez mais, em séries nacionais, se por outro temos uma SIC que, depois de uma era negra, parece estar a entrar num Renascimento e se, por outro, temos uma TVI que está muito preocupada com a informação que transmite, todas estas situações revelam um salto de maturidade de todos os canais. (...)"

"Concordo, quando dizes que a nossa televisão tem vindo a procurar outros caminhos… caminhando para outra maturidade…

No entanto, do tempo que gasto em frente à TV apenas 20% é dedicado aos quatro canais principais, uma vez que, apesar do seu novo rumo, a televisão portuguesa continua presa entre as novelas e os programas de televisão que falam da desgraça do povo, quando deveria investir em programas informativos/educativos.
É certo que para mim o óptimo seria a transmissão de documentários, pois estes são os programas de topo na temática informativa/educativa mas tenho a certeza que estes nunca irão existir em grande quantidade na programação da nossa televisão sendo apenas transmitidos na RTP2 e na SIC (BBC vida Selvagem). No entanto, cada vez mais, são inventados programas com fins educativos que servem perfeitamente para toda a familia, é seu exemplo, a nova aposta da SIC, o “Peso Certo”, baseado no programa Americano “The Biggest Loser”, que procura sensilibizar as pessoas quanto a um dos maiores problemas da humanidade, a Obesidade (Considerada a Epidemia do Séc- XXI). Sou sincera… Tornei-me uma grande fã deste programa e acho que o povo português não lhe vai ficar indiferente.
E é destes programas que precisamos…o nosso pais precisa de se educar a si próprio ou não sei onde vamos parar. Sim… porque falam mal do Governo porque não investe na educação do pais (o que é verdade) mas também não vejo os jovens procurarem saber mais e desenvolverem o seu conhecimento.
Limitam-se a ficar sentados à frente da TV…

Por isso, considero que a televisão é importante e que deveria procurar educar. É certo que muitos não iriam gostar das mudanças… porque uma novela é mais interessante do que estar a aprender que um Ganso-Patolas (animal da fauna portuguesa) não possuí narinas e que repira por fendas existentes no seu bico.Mas como diz um velho ditado “Primeiro estranha-se, Depois entranha-se”."






O meu post de hoje não vai tanto ao encontro do habitual, mas ao ter conhecimento do que em seguida irei relatar não pude deixar de dar a minha opinião quanto a este assunto: Plágio.





Se existe algo que me tira do sério é sem dúvida pessoas que se aproveitam do trabalho de terceiros.Sigo regularmente alguns blogues dedicados a livros, onde podemos encontrar opiniões, lançamentos entre outros. Um desses blogues, e talvez aquele que siga há mais tempo, é o Estante de Livros.

E qual não foi a minha surpresa ao saber que, uma vez mais, voltaram a plagiar o trabalho desenvolvido nesse blog.Tal acto é na minha opinião vergonhoso, pois se as pessoas não tem capacidade para escrever as suas próprias opiniões então pura e simplesmente nem deveriam ter blogues dedicados a livros, mas se os têm deveriam aprender a respeitar os outros não tirando partido do trabalho desenvolvido por estes.É complicado para nós, que gastamos tempo e paciência para manter os nosso blogues fieis ao que somos, depararmo-nos com o trabalho desenvolvido por nós noutros blogues como se este tivesse sido feito por eles, tendo estes apenas tido o trabalho de fazer copy-paste. É claro que sabemos, desde o inicio, que ao termos um blog estamos sujeitos a que este tipo de situações aconteçam, mas temos esperança em que os nossos leitores tenham respeito e valorizem o nosso trabalho.

Deste modo, gostaria de expressar o meu apoio e solidariedade aos coordenadores do blogue Estante de Livros e espero que estes actos não façam com que deixem de fazer o seu sempre excelente trabalho que muito gosto de seguir .




Desde a nossa infância que somos ensinados a agradecer, dizendo “Obrigado” quando alguém faz algo por nós. E assim fazemos durante toda a nossa vida… limitamo-nos a dizer uma única, e só, palavra para que não fiquemos em “dívida”com o outro.

E tudo isto tem vindo a tirar todo o significado da palavra “Obrigado” e o sentimento que nela deveria existir, uma vez que, muitas vezes nem nos apercebemos do quão importante foi o que fizeram por nós e agimos como se aquela única palavra pagasse o que fizeram por nós.
Por isso, hoje, quando me dizem “Obrigado” é como se não me agradecessem e mais valia não me dizerem tal palavra… pois prefiro que não me agradeçam no momento mas que guardem esse sentimento no coração, para que um dia estejam ao meu lado quando eu precisar e assim, retribuir pelo o que fiz por eles.


Dito desta forma, pode parecer que só fazemos as coisas pelos outros para que um dia possam estar ao nosso lado, mas se reflectirmos sobre o assunto percebemos que o relacionamento humano é mesmo isso… estarmos ao lado dos nossos amigos quando estes mais precisam e esperamos que um dia eles também estejam ao nosso lado quando precisarmos. E acreditem é uma grande dor quando percebemos que não temos ninguém ao nosso lado quando já tivemos ao lado de muitos nas horas em que necessitavam de um ombro para chorar.

Assim, todos deveríamos, sempre, lembrar do que fazem por nós e não somente limitarmo-nos a dizer uma palavra cujo verdadeiro significado se perdeu no tempo.


Os livros são os túmulos dos que não podem mrrer

(book are like coffins for those who can't die)

Depois de muito tempo separada deste mundo, onde tenho a coragem de expressar os meus sentimentos, decidi aqui colocar as palavras que me fizeram olhar de outra forma para a humanidade.




Numa breve entrevista, foi perguntado ao Dalai Lama o que mais lhe surpreendia na humanidade.

Tendo este respondido o seguinte:



"Os homens... pois perdem a saúde a juntar dinheiro e depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

Por pensarem ansiosamente no Futuro, esquecendo-se, assim, do Presente, de tal forma, que acabam por nao viver nem o Presente nem o Futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer, mas acabam por morrer como se nunca tivessem vivido."



Passaram 3 anos, desde a primeira vez que ouvi estas palavras e nunca me esqueci delas...